sexta-feira, 19 de abril de 2013

JUIZ LUIZ ROBERTO CAPPIO É AFASTADO PELO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA BAHIA

JUIZ LUIZ ROBERTO CAPPIO É AFASTADO PELO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA BAHIA.

Farsa do tráfico de crianças na Bahia é desmontada

 
Com o afastamento do juiz Luiz Roberto Cappio Guedes Pereira começa a ser desmontada uma das maiores farsas jornalísticas da história: o caso da suposta quadrilha criminosa que traficaria crianças para adoção em Monte Santo, Bahia, divulgado nos programas Fantástico e Jornal Nacional.
Cappio foi o juiz que abriu investigações a respeito de uma suposta organização criminosa para venda de crianças, que atuaria na comarca de Monte Santo, município de Euclides da Cunha, sertão da Bahia.
Foi personagem da Globo durante vários dias, denunciando seu antecessor e criminalizando as senhoras que assumiram legalmente a guarda provisória das crianças. Montou uma farsa com o repórter da Globo na região.
Com sua suspensão pelo Tribunal de Justiça da Bahia, a farsa começa a ser devendada.
Do G1
fonte: LUIZ NASSIF

Justiça aprova afastamento de juiz que apontou adoção irregular na BA

MP-BA solicitou o pedido, acatado por unanimidade por desembargadores.
Luiz Roberto Cappio considera decisão 'inadimissível' e fala sobre 'guerra'.

Tatiana Maria Dourado Do G1 BA
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O Tribunal de Justiça da Bahia aprovou por unanimidade o afastamento cautelar, por 90 dias, do juiz Luiz Roberto Cappio, que determinou o retorno a Monte Santo das cinco crianças adotadas por famílias paulistas, além do pagamento de indenização às vítimas. A ação foi julgada no Pleno do Tribunal na manhã desta quarta-feira (17), em Salvador. A solicitação foi feita pelo Ministério Público da Bahia.
O juiz revisou os processos de adoções na cidade do interior baiano e apontou irregulariades, o que motivou as decisões favoráveis à família baiana. As crianças foram retiradas da cidade no mês de junho de 2011, por ordem do juiz Vitor Bizerra. À CPI do Tráfico de Pessoas, Vitor Bizerra alegou que, para a concessão, se baseou em relatórios do Conselho Tutelar e do Ministério Público do estado.
Após a decisão, em conversa com o G1, Cappio afirmou que o afastamento simboliza o início de uma "guerra" e avaliou que os desembargadores do TJ-BA foram conduzidos ao erro pela argumentação do MP-BA. "Não se afasta um magistrado dessa forma. Obviamente, não vou deixar de me defender. As pessoas que estão por trás disso vão ter que responder civilmente e criminalmente. É absurso e inadimissível", diz o juiz, que, até então, atuava na comarca de Euclides da Cunha, após ter sido deslocado de Monte Santo.
O procurador-geral adjunto do MP-BA, Rômulo Moreira, preferiu não dar entrevista, mas justificou à assessoria de imprensa o pedido de afastamento com os argumentos de que houve uma "indisposição" do juiz com os três promotores da comarca de Monte Santo, com os serventuários da Justiça e com o delegado de polícia. Além disso, defendeu para a Justiça a "baixa produtividade" do magistrado.
O corregedor do TJ-BA, Antônio Pessoa Cardoso, relator do processo administrativo, confirmou que a medida cautelar foi tomada com base nos problemas de relacionamento do juiz e no número de sentenças proferidas na Vara Crime de Euclides da Cunha. O magistrado pode entrar com recurso.
"Ele é titular de Euclides da Cunha e, por um período, ficou em Monte Santo. Lá, teve esse problema de adoção que levantou a mídia toda para apreciar o fato. O juiz, de uma hora para outra, se tornou uma peça de conhecimento de toda mídia. Mas, no ano de 2012, não tinha nenhuma sentença proferida pelo juiz [em Euclides]. Nos anos de 2011 e de 2010, a produtividade foi ridícula, duas a três sentenças durante o ano todo. Para você ter uma ideia, o juiz costuma proferir em torno de mil sentenças. Assim, não tem como movimentar a comarca", relata. Além disso, afirma que, durante confusões, Cappio teria chamado os colegas de "burros" e "incompetentes".
FONTE: TATIANA MARIA DOURADO DO G1 BAHIA

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